sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O BANCO DO PASSAGEIRO



Existem momentos em nossas vidas que somos surpreendidos por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio, de incapacidade, de impotente.

Questionamos tudo, até DEUS, por que? por que?

Nascemos, crescemos e perdemos a inocência da infância, mas adquirimos a confiança absoluta na mão que segura a nossa, nos dando a coragem de andar de bicicleta sem rodinhas, porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair...

Abrimos portas para um novo mundo e fechamos algumas janelas, irremediavelmente deixadas para trás, nascemos, crescemos, adolecemos, amadurecemos, envelhecemos e ... morremos.

Que tenhamos rugas, boas lembranças, juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia, andar descalço, tomar chuva, pisar no barro, sentir cheiro de mato, não querer saber as horas, mas sempre saber o tempo exato para cada momento e o mais importante, dizer que ama.

Passei os últimos meses como um condutor, um motorista, um companheiro de alguém que sempre esteve no banco do passageiro, foram momentos inesquecíveis de mais aprendizado e lições de vida que aprendi, um verdadeiro mestre e professor.

Andar com fé e ter fé é olhar a força e a coragem que habitam dentro de nós, quando tudo parece acabado, não está fácil chegar até aqui e muito menos olhar para o banco do passageiro vazio...

Perdi a minha referência, mas ganhei um grande anjo da guarda que me ajudará nas minhas decisões, nas minhas dificuldades e estará sempre presente nas minhas conquistas e alegrias, pois estou certo que estás ao lado de Deus ajudando a interceder por nós.

Fica a enorme saudade, dor no peito, mas a certeza de que me ensinou muito a ser homem, ter caráter e principalmente a ter FÉ!

Obrigado PAI (Sr. Darcy) por tudo, obrigado meu Deus por ter me dado um PAI como este que está ao seu lado agora.

Escrito por Romildo.